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Foto por: al-Masirah TV/AFP
Foto por: al-Masirah TV/AFP

Ontem, 18 de abril de 2025, Trump ordenou o bombardeio de um porto no Iêmen, violando sua soberania nacional. O ataque matou 74 pessoas e deixou 170 feridas, segundo o Ministério da Saúde no porto petrolífero de Ras Issa no Mar Vermelho. Este é o ataque mais letal desde a declaração de "aniquilação total" a resistência dos houthis imenitas.


O Comando Central dos EUA (Centcom) disse que este foi um ataque direcionado ao houthis que comercializariam petróleo por este porto. Este porto, porém, recebe 80% da ajuda humanitária que entra no país, de acordo com a ONU.


Os Houthis denunciam os EUA por "crime de guerra" com o bombardeio a uma instalação civil e dizem em comunicado "O ataque tem como alvo uma instalação civil vital que serve o povo iemenita há décadas, a fim de impedi-lo de receber suprimentos essenciais e puni-lo por sua posição justa e equitativa em apoio ao povo palestino oprimido"




O Movimento Masar Badil (Rota Revolucionária Alternativa) chamou a vanguarda da juventude revolucionária árabe a liberar sua voz e vontade reprimida, iniciando uma rebelião e desobediência popular em apoio ao povo palestino na Faixa de Gaza e contra os regimes de normalização e rendição no Cairo, Amã, Riad, Manama, Abu Dhabi e outras capitais submetidas à colonização estadunidense, sionista e estrangeira, assim como às empresas de dominação e às classes dirigentes submissas.


Em um comunicado de imprensa, o movimento declarou:


Enquanto o inimigo sionista-estadunidense continua sua guerra de extermínio contra nosso povo palestino, armado com o silêncio oficial e popular nos mundos árabe e islâmico, e a chamada ‘comunidade internacional’ ignora o massacre, o deslocamento e a fome na cercada Faixa de Gaza, fazemos um chamado à juventude revolucionária árabe para que libere sua voz e lance iniciativas populares que retomem as praças, as ruas, as universidades, as mesquitas, as igrejas e os sindicatos árabes, e saiam para rejeitar o deslocamento e a agressão, em apoio à resistência do povo palestino em Gaza, Cisjordânia, Jerusalém e toda a Palestina ocupada.

O Movimento da Rota Revolucionária Alternativa também fez um chamado a milhões de trabalhadores, mulheres e estudantes de todo o mundo árabe para que se unam e saiam às ruas nos próximos dias e semanas, considerando isso um ponto de virada revolucionário para o surgimento de um grande movimento popular árabe em todas as capitais da região. Isso, com o objetivo de orientar a bússola para a Palestina e Jerusalém, proteger e liberar os lugares sagrados e expulsar o regime sionista de nossa terra.


O movimento afirmou que “os regimes árabes e islâmicos rendidos diante da normalização são cúmplices diretos nos crimes do inimigo sionista-estadunidense e em sua guerra de extermínio. Atuam em segredo e abertamente para executar os planos do inimigo e abrir caminho para a liquidação da causa palestina e seus direitos.”


Por fim, o movimento saudou a resistência do povo iemenita diante da agressão estadunidense-sionista e exortou todas as forças revolucionárias e movimentos estudantis e populares dentro do campo da resistência a organizar urgentemente marchas e eventos de apoio à resistência palestina na Faixa de Gaza.

  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 1 dia


Violentos confrontos entre manifestantes e forças da ordem ocorreram no domingo, 26 de janeiro, à margem dos protestos em Atenas e Salônica. As vítimas, os políticos da oposição e os sindicatos haviam convocado manifestações, eles denunciam as mentiras do governo após um grave acidente de trem que ocorreu perto da localidade de Tempi, uma colisão frontal entre um trem de cargas e um trem interurbano em 28 de fevereiro de 2023, causando 57 mortes e 85 feridos. O governo fez de tudo para se isentar de sua responsabilidade, colocando essa carga sobre o condutor. As forças da ordem reprimiram as manifestações, fazendo uso de gás lacrimogêneo e golpes de cassetete; os manifestantes responderam com lançamentos de coquetéis Molotov e pedras. Protestos também ocorreram em muitas outras cidades gregas. Uma pessoa foi presa em Atenas.

Sexta-feira, a Grécia comemorou a colisão ferroviária de 28 de fevereiro de 2023 em um contexto de raiva em relação ao governo Mitsotakis. Nesta quinta-feira, um relatório esmagador da agência grega de segurança da aviação e dos caminhos ferroviários revelou a destruição de provas cruciais nos dias que se seguiram ao acidente. Esse relatório pesa fortemente sobre a raiva dos gregos. Em Atenas, mais de 180.000 pessoas se reuniram diante do Parlamento. As forças da ordem, mobilizadas em massa, atacaram a multidão tentando reprimir a raiva desta. Pedras e coquetéis Molotov foram lançados sobre a polícia, que respondeu lançando gás lacrimogêneo e jatos d'água. Trinta pessoas ficaram feridas durante essas violências e 27 foram presas.


Em todo o território, mais de 325.000 pessoas se reuniram, o que ultrapassa amplamente as manifestações que aconteceram após o acidente ferroviário de 28 de fevereiro de 2023, no qual 57 pessoas perderam a vida, e as manifestações seguintes, todas reprimidas pelas forças da ordem. Neste dia de greve geral de 24 horas muito seguido, os transportes ficaram parados, as escolas, as universidades e as administrações permaneceram fechadas. No centro de Atenas, a maioria das lojas e cafés baixou suas portas em sinal de solidariedade.

Confrontos eclodiram na noite de sábado pra domingo (12-13 de abril de 2025) no bairro de Exarchia (Εξάρχεια) em Atenas, militantes autônomos presentes em um parque para um concerto, após terem deixado os locais festivos, atacaram uma delegacia de polícia com coquetéis Molotov, fogos de artifício e pedras. Os confrontos se espalharam rapidamente para as ruas adjacentes. Vários carros e motos em estacionamento também foram incendiados. Em causa, o protesto ligado a um acidente de trem ocorrido há pouco mais de dois anos e que causou 57 mortes, o que já havia dado lugar a uma greve geral em fevereiro. A polícia de choque chegou ao local e fez uso de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Mais de 70 prisões foram contabilizadas.

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