8 de março: Viva o Dia Internacional da Mulher Proletária!
- Redação
- 8 de mar.
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Atualizado: 11 de abr.
Republicanos a seguir a matéria do Movimento Revolucionário de Mulheres publicada no site do Novo MEPR acerca do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.

No último 10 de março, o Movimento Revolucionário de Mulheres – MRM esteve presente no ato pelo Dia Internacional da Mulher Trabalhadora no centro do Rio de Janeiro. A presença no ato foi importante para lançar o movimento maoista de mulheres e convocar as trabalhadoras e jovens estudantes a se juntar às fileiras de uma organização que pensa, organiza e intervém pela sua emancipação.
Sob as palavras de ordem ‘’Sem mulheres não há revolução, e sem revolução não há libertação’’ as militantes do MRM elevaram o espírito das mulheres independentes que estavam naquela manifestação, traçando uma linha divisória entre as organizações que lá estavam apenas para promover o seu partido e seus ideais oportunistas de liberdade dentro desse velho Estado, e as que estavam levantando a bandeira vermelha da luta das mulheres trabalhadoras que marcaram essa data pelo seu papel fundamental no movimento revolucionário pela revolução proletária mundial. O 8 de março, diferentemente do que o imperialismo cunhou como o ‘’dia da mulher’’, não é uma data para celebrar as mulheres em geral, pois que estas se diferenciam entre mulheres trabalhadoras e mulheres burguesas, tendo, portanto, lutas e reivindicações diametralmente opostas. E sim, uma data criada pela lutadora histórica Clara Zetkin, dirigente do Partido Comunista da Alemanha, em março de 1910, para as mulheres oprimidas e revolucionárias, que todos os dias sentem na pele a exploração e a dupla opressão, mas que ousam levantar-se em luta não só pela sua libertação, mas para emancipação de toda a humanidade. Neste dia 8 de março de 2025, o MRM saúda todas as mulheres trabalhadoras do nosso povo e as convoca para integrar o Movimento Revolucionário de Mulheres em seus locais de moradia e trabalho,
No 8 de março, sábado, fizemos nossa comemoração, com um café da manhã recheado e apresentação do nosso manifesto, teses e trabalhos. Houve a leitura de parte de nosso manifesto, da tese sobre as origens da opressão feminina e o ponto de vista da nossa ideologia internacional, o marxismo-leninismo-maoismo. Após, debatemos sobre algumas opressões que tratamos no nosso manifesto, mas desta vez sobre o que as companheiras vivem particularmente e como o coletivo resolveu ou poderia resolver. Foi um momento de comunhão entre companheiras mais experientes, trabalhadoras, lutadoras, mães e as companheiras estudantes e adolescentes. O debate foi emocionado, forte, sem tabus e propositivo.
Na apresentação também se elevou a memória das lutadoras da história do nosso povo. Lembramos o exemplo das bravas guerrilheiras Helenira, Telma, Maria Lucia, Lena, Walkiria, Diná, e também de outras figuras como Dandara, Anita Garibaldi, Maria Quitéria, Maria Firmina dos Reis, Dandara dos Palmares, Adelina, Aqualtune, todas lutadoras da causa da liberdade da humanidade em seu tempo. As companheiras do Projeto de Alfabetização e Reforço Escolar Zé Maria, em São Gonçalo, também puderam ouvir de uma amiga de longa data, histórias de bravura do eterno comunista Zé Maria Galhiasi, revolucionário brasileiro e exemplo para a juventude.
