"Democracia" permite nova fuga acovardada de Bolsonaro
- Redação
- 12 de abr.
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Atualizado: 12 de abr.
Na manhã do dia 11 de abril de 2025, levado às pressas ao hospital, Bolsonaro se encontrava mais uma vez em estado grave. Segundo a equipe médica, ele necessitou de atendimento urgente no meio de sua excursão em Santa Cruz (RN) devido a uma suboclusão intestinal, ou seja, seu canal intestinal se encontrava fortemente obstruído, causando uma forte dor abdominal pelo acúmulo de fezes e uma extenuante prisão de ventre.
Se vê notória e recorrente a situação "escatológica" da família Bolsonaro, um quase mecanismo de defesa próprio para evitar maiores perdas, derrotas ou até mesmo prisões em seu seio.
Nesta mesma sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou a decisão tomada pela Primeira Turma, tornando réus o ex-presidente e outros denunciados pela tentativa de golpe de estado no fim de 2022.
Curioso como justamente no dia em que o STF publica esta nota, Jair se encontra prontamente internado e sem previsão de alta. Por que será? Seria pelo fato de Bolsonaro, "imbroxável", "patriota", "guerreiro" e "bastião da honra nacionalista" brasileira, estar... com medo? Afinal, não é de hoje que Jair comete este ato de covardia, ele esteve internado em hospitais dias 3 de janeiro de 2022, 7 de maio de 2024, 11 de setembro de 2023 e a lista continua. Seu próprio filho, Flávio Bolsonaro, fingiu desmaio após um "probleminha", no dia 4 de setembro de 2016. O fato desta tática funcionar repetidas vezes escancara como o burocratismo da democracia liberal se vê num buraco cada vez mais fundo. O povo já não aguenta mais ouvir a ladainha de que o ex-presidente não pôde ser preso, que a Câmara há de votar novamente para reabrir o caso, etc etc. Jair Bolsonaro é sim culpado! E deveria ser preso o quanto antes! O histórico deste homem e sua família em rede nacional dizendo e cometendo absurdos é extenso. Desde casos de racismo, homofobia, machismo, defesa de tortura do regime militar, e até mesmo pedofilia! Como em uma entrevista nojenta, em que este ex-presidente menciona ter “pintado um clima” com crianças venezuelanas de 14 anos.
Jair Bolsonaro sequer se esforça para esconder suas lambanças fiscais. Ora, está publicado na plataforma Youtube um vídeo dele, explicando com exatidão seu método de desviar dinheiro público. Decodifica termos e mensagens ocultas como “caixa de sapato número 42” e fala abertamente que “recebe a caixa cheia de notinhas de 100 verdinhas”. Em outro vídeo, é possível assistir uma reunião dele com o alto escalão do exército brasileiro planejando um golpe de Estado, que mais tarde se comprovaria no 8 de janeiro. A mera existência da família Bolsonaro representa a falha brutal da democracia liberal: é um sistema falho que serve para um único propósito, beneficiar as grandes famílias e perpetuar o antagonismo de classe e o acúmulo de capital.