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Revista Revolução Cultural é lançada em evento lotado!

Atualizado: 11 de abr.






Na última quarta feira, em sala lotada na Universidade Federal Fluminense (UFF), tivemos o prazer de lançar publicamente a nossa arma da crítica, que se inicia, como dito no nosso manifesto lido no evento, para “o choque político cotidiano” e “a união das forças combativas”. “Para nós, não pode ser uma imprensa que conte só das vitórias, a imprensa é a organização do proletariado, ela é tal qual o espírito do proletariado”, destacou nossa editora Viviane Deulefeu na abertura.


Com a presença de estudantes, professores, trabalhadores e outros tantos desejosos da transformação profunda de nossa sociedade, foi demarcado que não seremos reprodutores “imparciais” da verdade objetiva, mas a partir dela buscaremos enxergar o mundo do ponto de vista científico e revolucionário, o que exige esforço. Como ressaltou nosso editor Paulo Henrique no evento: “nosso objetivo é, no limite, uma coisa muito simples: simplesmente ser capaz de dizer o verdadeiro. O verdadeiro não é óbvio, o verdadeiro não é evidente”. Ressaltando que para chegar na verdade é necessário ter capacidade de investigação porque “em 2006 era uma obviedade que não tinha mais esquerda no mundo, que não tinha mais revolução no mundo, enquanto isso os revolucionários indianos conquistavam/controlavam 20% do território num país de 1 bilhão de habitantes”.


O evento, que em seu início exibiu o mini documentário “Cenas da ocupação em Gaza” (1973, Abu Ali Mustafa), levantou o debate em torno do atual momento da luta de classes e da necessidade da defesa da Resistência Palestina. Dentro desse contexto, a Revolução Cultural tem em seu dever ajudar a responder a grande questão de nosso tempo, como lembrou nosso editor Igor Mendes: “Nossa primeira obrigação é procurar, no arsenal de ideias acumulado pela humanidade, aquelas que colocaram essa questão, que é essencialmente a que nós colocamos: como transformar esse mundo radicalmente?”


Representantes de diversas organizações populares saudaram a iniciativa da Revolução Cultural. Presente, o Novo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (Novo MEPR) trouxe à tona o papel da juventude, “linha de frente nas batalhas”, bastando “ver como foi nos acampamentos nos Estados Unidos”, apontando ainda ao final o “dever da juventude que está na universidade, local de disputa de ideias, disputar essa juventude, tirá-la das mãos do fascismo”. Já o Movimento Revolucionário de Mulheres (MRM), convocou as presentes a “participar de maneira mais consciente da luta, porque sempre foram afastadas da luta política por estarem sempre reservadas à vida pessoal, particular, desse campo familiar”. A professora Rebeca Martins, diretora da Regional III do SEPE-RJ, lembrou da importância do “instrumento de informação necessária para formação dos nossos jovens, nossos adolescentes, nossas crianças, nosso povo”.


O Coletivo Comunista Cem Flores em carta de saudação à Revolução Cultural, que publicaremos na íntegra, e destacou a necessidade de exercitar “a análise concreta da realidade concreta”, conclamando pela “ousadia dos revolucionários chineses de quase 60 anos atrás”. Já o Coletivo Escola Popular (CEP), sintetizou a atual situação como “primeiro, as condições que oferecem ao nosso povo não nos servem; segundo, elas podem e devem ser transformadas; e terceiro, só o povo é capaz de transformá-las”. O histórico dirigente operário Gerson Lima, e também editor da revista, comemorou o lançamento como “marco importante da luta de classes e de idéias em nosso país! Vamos em frente!”.


Ao final, como parte fundamental de uma verdadeira revolução cultural, o Coletivo Combate Cultural e Família Monstra apresentaram diferentes intervenções artísticas, com poemas e músicas, animando os espíritos já inquietos.


Está lançada a Revista Revolução Cultural!






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